Já está mais que comprovado que o pensamento positivo tem força para mudar o mundo, mas o mundo está tão submerso em negatividade que é realmente difícil nos mantermos elevados, por isso que o Evangelho é categórico em estabelecer como um dos princípios básicos o "Orai e Vigiai". Cabe a cada um contribuir para o bem comum, sentar e esperar que os outros corrijam o mundo não é apenas uma atitude egoísta, mas é um estado de quebra de sintonia com a Fonte Maior de Bondade e Caridade. Também já está mais do que comprovado que apenas podemos receber aquilo em relação a que estamos em sintonia, em outras palavras, precisamos vibrar positivo para recebermos algo positivo. Por isso, saiamos todos do ciclo vicioso das lamentações e comecemos já a corrente para o bem. Talvez, você ache muito difícil vibrar sempre positivamente, mas é fácil vibrar positivamente por apenas 1 minuto. Então, hoje é apenas 1 minuto, amanhã são 2 e quando nos dermos conta teremos outra atitude para com a dádiva que Deus nos deu, que é a Vida!

Mensagem

Sejam todos muito bem vindos e que a paz do Senhor os ilumine agora e sempre!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Síndrome de Vítima

A incapacidade de aceitar o mundo como ele é...

Todo o comportamento humano decorre da concepção que nós temos da realidade e nessa realidade existem dois pólos bastante distintos: aquilo que nós somos e aquilo que nos cerca. Nossa postura na vida depende do modo como estabelecemos essa relação: a relação entre nós e os outros, entre nós e os membros da nossa família, entre nós e outros membros da sociedade, entre nós e as coisas, entre nós e o trabalho, entre nós e a realidade externa. A nossa maneira de sentir e de viver depende de como cada um de nós interioriza a relação entre essas duas partes da realidade. E uma das formas que aprendemos de nos relacionarmos com os outros é a postura que designamos por vítima.



O que é a vítima? A vítima é a pessoa que se sente inferior à realidade, é a pessoa que se sente esmagada pelo mundo externo, é a pessoa que se sente desgraçada face aos acontecimentos, é aquela que se acostuma a ver a realidade apenas em seus aspectos negativos. Ela sempre sabe o que não deve, o que não pode, o que não dá certo. Ela consegue ver apenas a sombra da realidade, paralelo a uma incrível capacidade para diagnosticar os problemas existentes. Há nela uma incapacidade estrutural de procurar o caminho das soluções e, neste sentido, ela transfere os seus problemas para os outros; transfere para as circunstâncias, para o mundo exterior, a responsabilidade do que está lhe acontecendo. Esta é a postura da justificativa. Justificar-se é o sinal de que não queremos mudar. Para não assumirmos o erro, justificamo-nos, ou seja, transformamos o que está errado em injusto e, de justificativa em justificativa, paralisamo-nos, impedimo-nos de crescer. A vítima é incompetente na sua relação com o mundo externo. Enquanto colocarmos a responsabilidade total dos nossos problemas em outras pessoas e circunstâncias, tiraremos de nós mesmos a possibilidade de crescimento. Em vez disso, vamos procurar mudar as outras pessoas.



Este tipo de postura provém do sentimento de solidão. É quando não percebemos que somos responsáveis pela nossa própria vida, por seus altos e baixos, seu bem e seu mal, suas alegrias e tristezas; é quando a nossa felicidade se torna dependente da maneira como os outros agem. E como as pessoas não agem segundo nosso padrão, sentimo-nos infelizes e sofredores. Realmente, a melhor maneira de sermos infelizes é acreditarmos que é à outra pessoa que compete nos dar felicidade e, assim, mascaramos a nossa própria vida frente aos nossos problemas.


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A postura de vítima é a máscara que usamos para não assumirmos a realidade difícil, quando ela se apresenta. É a falta de vontade de crescer, de mudar‚ escondida sob a capa da aparição externa. Essa é uma das maiores ilusões da nossa vida: desejarmos transferir para a realidade que não nos pertence, sobre a qual não possuímos nenhum controle, as deficiências da parte que nos cabe. Toda relação humana é bilateral: nós e a sociedade, nós e a família, nós e o que nos cerca. O maior mal que fazemos a nós próprios é usarmos as limitações de outras pessoas do nosso relacionamento para não aceitarmos a nossa própria parte negativa.



Assim, usamos o sistema como bode expiatório para a nossa acomodação no sofrimento. A vítima é a pessoa que transformou sua vida numa grande reclamação. Seu modo de agir e de estar no mundo é sempre uma forma queixosa, opção que é mais cômoda do que fazer algo para resolver os problemas. A vítima usa o próprio sofrimento para controlar o sentimento alheio; ela se coloca como dominada, como fraca, para dominar o sentimento das outras pessoas. O que mais caracteriza a vítima é a sua falta de vontade de crescer. Sofrendo de uma doença chamada perfeccionismo, que é a não aceitação dos erros humanos, a intolerância com a imperfeição humana, a vítima desiste do próprio crescimento. Ela se tortura com a idéia perfeccionista, com a imagem de como deveria ser, e tortura também os outros relativamente àquilo que as outras pessoas deveriam ser. Há na vítima uma tentativa de enquadrar o mundo no modelo ideal que ela própria criou, e sempre que temos um modelo ideal na cabeça é para evitarmos entrar em contato com a realidade. A vítima não se relaciona com as pessoas aceitando-as como são, mas da maneira que ela gostaria que fossem. É comum querermos que os outros sejam aquilo que não estamos conseguindo ser, desejar que o filho, a mulher e o amigo sejam o que nós não somos.



Colocar-se como vítima é uma forma de se negar na relação humana. Por esta postura, não estamos presentes, não valemos nada, somos meros objetos da situação. Querendo ser o todo, colocamo-nos na situação de sermos nada. Todavia, as dificuldades e limitações do mundo externo são apenas um desafio ao nosso desenvolvimento, se assumirmos o nosso espaço e estivermos presentes.


Assim, quanto pior for um doente, tanto mais competente deve ser o médico; quanto pior for um aluno, mais competente deve ser o professor. Assim também, quanto pior for o sistema ou a sociedade que nos cerca, mais competentes devemos ser com pessoas que fazem parte desta sociedade; quanto pior for nosso filho, mais competentes devemos ser como pai ou mãe; quanto pior for a nossa mulher, mais competentes devemos ser como marido; quanto pior for nosso marido, mais competentes devemos ser como esposa, e assim por diante. Desta forma, colocamo-nos em posição de buscar o crescimento e tomamos a deficiência alheia como incentivo para nossas mudanças existenciais. Só podemos crescer naquilo que nós somos, naquilo que nos pertence. A nossa fantasia está em querermos mudar o mundo inteiro para sermos felizes. Todos nós temos parte da responsabilidade naquilo que está ocorrendo. Não raras vezes, atribuímos à sociedade atual, ao mundo, a causa de nossas atribulações e problemas. Talvez seja esta a mais comum das posturas da vítima: generalizar para não resolver. Os problemas da nossa vida só podem ser resolvidos em concreto, em particular. Dizer, por exemplo, que somos pressionados pela sociedade a levar uma vida que não nos satisfaz, é colocar o problema de maneira insolúvel. Todavia, perguntar a nós mesmos quais são as pessoas que concretamente estão nos pressionando para fazer o que nos desagrada, pode ajudar a trazer uma solução. Só podemos lidar com a sociedade em termos concretos, palpáveis. Conforme nos relacionamos com cada pessoa, em cada lugar, em cada momento, estamos nos relacionando com a sociedade, porque cada pessoa específica, num determinado lugar e momento, é a sociedade para nós naquela hora. Generalizamos para não solucionarmos, e como tudo aquilo que nos acontece está vinculado à realidade, todas as vezes que quisermos encontrar desculpas para nós basta olhar a imperfeição externa.



Colocar-se como vítima é economizar coragem para assumir a limitação humana, é não querer entender que a morte antecede a vida, que a semente morre antes de nascer, que a noite antecede o dia. A vítima transforma as dificuldades em conflito, a sua vida num beco sem saída. Ser vítima é querer fugir da realidade, do erro, da imperfeição, dos limites humanos. Todas as evidências da nossa vida demonstram que o erro existe, existe em nós, nos outros e no mundo. Neurótica é a pessoa que não quer ver o óbvio. A vítima é uma pessoa orgulhosa que veste a capa da humildade. O orgulho dela vem de acreditar que ela é perfeita e que os outros é que não prestam. Crê que se o mundo não fosse do jeito que é‚ se sua esposa não fosse do jeito que é‚ se seus filhos não fossem do jeito que são, se o seu marido fosse diferente, ela estaria bem, porque ela, a vítima, é boa, os outros é que têm deficiências, apenas os outros têm que mudar.


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A esse jogo chama-se o "Jogo da Infelicidade". A vítima é uma pessoa que sofre e gosta de fazer os outros sofrerem com o sofrimento dela, é a pessoa que usa suas dificuldades físicas, afetivas, financeiras, conjugais, profissionais, não para crescer, mas para permanecer nelas e, a partir disso, fazer chantagem emocional com as outras pessoas.



A vítima é a pessoa que ainda não se perdoou por não ser perfeita e transformou o sofrimento num modo de ser, num modo de se relacionar com o mundo. É como se olhasse para a luz e dissesse: "Que pena que tenha a sombra...", é como se olhasse para a vida e dissesse: "Que pena que haja a morte...", é como se olhasse para o sim e dissesse: "Que pena que haja o não...". E se nega a admitir que a luz e a sombra são faces de uma mesma moeda, que a vida é feita de vales e de montanhas.



Não são as circunstâncias que nos oprimem, mas, sim, a maneira como nos posicionamos diante delas, porque nas mesmas circunstâncias em que uns procuram o caminho do crescimento, outros procuram o caminho da loucura, da alienação. As circunstâncias são as mesmas, o que muda é a disposição para o alvorecer e para o desabrochar, ou para murchar e fenecer.


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Texto de Antônio Roberto Soares/Psicólogo


Antônio Roberto Soares é psicólogo e rosacruz, autor de "Desenvolvimento Comportamental", curso gravado em fitas cassetes.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Eu dou e recebo amor livremente


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O amor não é uma mercadoria. Não está portanto sujeito às leis da troca.
  
Pode dar amor sem recebê-lo em troca, recebê-lo sem ser obrigado a dá-lo, e tem o direito de receber amor, mesmo se algumas vezes uma pequena voz tenta fazê-lo acreditar que não é digno de tal.
  
Esta fórmula fará calar essa pequena voz mentirosa.

Fonte: Clube Positivo (www.clube-positivo.com/)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sempre é tempo de mudar!

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O espírito é imortal, a vida não termina com a morte, sendo o desencarne apenas uma transição entre mundos.

Percebe-se, pois, inexistir qualquer fundamento na frase "estou velho demais pra mudar" ou pior "agora só na próxima encarnação".

Queridos irmãos, enquanto estivermos aqui, tenham certeza de que é por algum propósito e cabe-nos aproveitar cada minuto para atingir tal propósito... assim também quando desencarnarmos devemos buscar aprender e evoluir também na erraticidade e quando voltarmos a encarnar devemos continuar aprendendo e evoluindo...

Em outras palavras, o processo é constante.

Por isso, tenhamos sempre em mente que a matéria, de fato, pode já ter envelhecido, mas o espírito que a habita não tem idade, é eterno.

O envelhecimento da matéria logicamente nos impõe novos limites, os quais obviamente devemos saber respeitar, mas há inúmeras formas para o progresso espiritual e certamente uma delas nos será possível praticar não obstante as limitações da idade.

Tomemos, como exemplo, a prece que, embora exija tão pouco de nós, tem tanto poder reformador!

Portanto, sigamos sempre em frente com coragem e fé no aprendizado e na evolução espiritual, confiantes no fato de que Deus deseja nossa plena felicidade e harmonia com Ele.

Que Deus nos ilumine agora e sempre,
Muita paz.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Encontrando soluções

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quarta-feira, 6 de julho de 2011

A prática de boas ações e a transmutação das emoções (Parte II)


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Atenção:

Esta postagem é continuação da postagem postagem A prática de boas ações e a transmutação das emoções (Parte I)

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As emoções

A palavra emoção provém do verbo emovere, que significa mover ou movimentar, sendo, portanto, qualquer tipo de sentimento que produza na mente algum tipo de movimentação, que tanto pode ser positiva, negativa ou mesmo neutra.

O importante na ocorrência do fenômeno da emoção são o seu propósito e as suas consequências. Quando se direciona ao bem-estar, à paz, à alegria de viver e de construir, contribuindo em favor do próximo, temo-la como positiva ou nobre, porque edificante e realizadora. No entanto, se inquieta, estimulando transtorno e ansiedade, conduzindo nossa mente a distúrbios de qualquer natureza, temo-las negativa ou perturbadora, que necessita de orientação e equilíbrio.

Os resultados serão analisados pelos efeitos que produzam no indivíduo e naqueles com os quais convive, estabelecendo harmonia ou gerando empecilhos.

(...)

Quando se expressam prejudiciais, o indivíduo tem o dever de trabalhá-las, porque algo em si mesmo não se encontra saudável nem bem orientado. Ao invés de dar expansão às suas tempestades interiores, deve procurar examinar em profundidade a razão pela qual assim se encontra, de imediato tentando alterar-lhes o direcionamento.

As emoções têm sua origem nas experiências anteriores do ser, que se permitiu o estabelecimento de paisagens internas de harmonia ou de conflitos.

Não se deve lutar contra as emoções, mesmo aquelas denominadas prejudiciais. Antes, cabe o esforço para desviar-se a ocorrência daquilo que possa significar danos em relação a si mesmo ou a outrem.

Nem sempre é possível evitar-se ocorrências que desencadeiam emoções violentas. Pode-se, no entanto, equilibrar o curso de sua explosão e o direcionamento dos seus efeitos.

Raramente alguém é capaz de permanecer emocionalmente neutro em uma situação conflitiva, especialmente quando o seu ego é atingido. Irrompe, automaticamente, a hostilidade, em forma de autodefesa, de acusação defensiva, de revide...

Pode-se, no entanto, evitar que se expanda o sentimento hostil, administrando-se as reações que produz, mediante o hábito de respeitar o próximo, de tê-lo em trânsito pelo nível de sua consciência, se em fase primária ou desenvolvida.

Torna-se fácil, desse modo, superar o primeiro impacto e corrigir-se o rumo daquele que se transformou  devido a uma emoção de ira ou de raiva.

(...)

Quando são cultivadas as reminiscências das emoções danosas, há mais facilidade para que outras se expressem ante qualquer circunstância desagradável. Como não se pode nem se deve viver de experiências transatas, o ideal é diluir-se em novas experiências todas aquelas que causaram dor e hostilidade.

Isso é possível mediante o cultivo de pensamentos de paz e de solidariedade, criando um campo mental de harmonia, capaz de manifestar-se por automatismo diante de qualquer ocorrência geradora de aflição.

Quando se está com a emoção direcionada ao bem e à evolução moral, o pensamento torna-se edificante e tudo concorre para a ampliação do sentimento nobre. O inverso também ocorre, porquanto o direcionamento negativo, as suspeitas que se acolhem, a hostilidade gratuita que se desenvolve contribuem para que o indivíduo permaneça armado, porque sempre se considera desarmado.

Mediante o cultivo das emoções positivas, aclara-se a percepção da verdade, das atitudes gentis, dos sentimentos solidários, enquanto que a constância das emoções prejudiciais faculta a distorção da óptica em torno dos acontecimentos, gerando sempre mau humor, indisposição e malquerença.

Joanna de Ângelis
Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, em 09.03.09, no Centro Espírita Caminho da Redenção, Salvador, Bahia.

terça-feira, 5 de julho de 2011

A prática de boas ações e a transmutação das emoções (Parte I)



Não se deve lutar contra as emoções indesejadas, porque isto só gera maiores tempestades e conflitos internos, permanecendo-se num ciclo vicioso do indesejado. O intuito é buscar sempre a prática de boas ações, as quais, aos poucos, sem dor, sem martírio e sem violência, transmutará os sentimentos e os pensamentos nocivos.

O segredo, pois, não é viver em constante luta contra nossos sentimentos nocivos, até porque certamente não lograremos êxito em extirpá-los por completo no plano que ainda nos encontramos, porquanto, como este ainda se afigura como plano de expiação e de provas, ainda são muito presentes as situações que desencadeiam tais ordens de sentimentos.

Portanto, não devemos despender nossas energias lutando contra nossas emoções hostis, mas sim buscando evitar a consequência material de tais emoções. Em outros termos, devemos administrar nossas reações diante de tais sentimentos, buscando a prática de boas ações mesmo ante as intempéries da vida.

Desta forma, perceberemos que, com o passar do tempo, teremos outras emoções diante de situações que antes nos consternavam. 

Isto porque as emoções danosas nos cegam, distorcendo nossa percepção da realidade, fazendo com que demos um valor muito maior a coisas que efetivamente não têm tanto valor assim. Quantas vezes, após passada a tempestade, analisamos melhor a situação e nos questionamos porque nossa reação foi tão desproporcional à efetiva ofensa? 

Assim, o que precisamos é vigiar com mais atenção esses momentos, contendo nossas reações e o melhor meio para isto é substituir tais reações hostis com boas ações. 

E para que esta substituição fique mais fácil, lembremos de praticar a caridade com as imperfeições e limitações de nosso próximo, até porque também temos limitações e, muitas vezes, somos nós que precisamos da caridade deste.

Portanto, ante cada ofensa, pensemos que esta é apenas porque nosso próximo, assim como nós, é ainda imperfeito e, desta maneira, descobriremos a chave para não melindrarmos tanto com as atitudes alheias.


Confira à respeito, a mensagem de Joanna de Ângelis, na postagem A prática de boas ações e a transmutação das emoções (Parte II)

Que Deus nos ilumine agora e sempre,
Muita paz!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A força suprema do bem


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Extinção do mal

          Na didática de Deus, o mal não é recebido com a ênfase que caracteriza muita gente na Terra, quando se propõe a combatê-lo.
          Por isso, a condenação não entra em linha de conta nas manifestações da Misericórdia Divina.
          Nada de anátemas, gritos, baldões ou pragas.
          A Lei de Deus determina, em qualquer parte, seja o mal destruído não pela violência, mas pela força pacífica e edificante do bem.
          A propósito, meditemos.
          O Senhor corrige:
              a ignorância: com a instrução;
              o ódio: com o amor;
              a necessidade: com o socorro;
              o desequilíbrio: com o reajuste;
              a ferida: com o bálsamo;
              a dor: com o sedativo;
              a doença: com o remédio;
              a sombra: com a luz;
              a fome: com o alimento;
              o fogo: com a água;
              a ofensa: com o perdão;
              o desânimo: com a esperança;
              a maldição: com a benção.
         Somente nós, criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um golpe seja capaz de sanar outro golpe.
         Simples ilusão.
         O mal não suprime o mal.
         Em razão disso, Jesus nos recomenda amar os inimigos e nos adverte de que a única energia suscetível de remover o mal e extingui-lo é e será sempre a força suprema do bem.

Bezerra de Menezes
Meditações Diárias, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Reforma íntima sem martírio - celebração das vitórias


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Atenção: 
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(...) a memorização e valorização das pequenas vitórias de cada dia haverão de nos trazer incentivo e discernimento na dilatação da crença da perfeição, a qual todos nos destinamos. Semelhante tarefa exigirá que utilizemos, ilimitadamente, o autoperdão na construção mental da auto-aprovação, porque, se não nos aprovamos nas faltas cometidas, caminhamos para o desamor para nós próprios atraindo fracasso.
(...)
Em uma guerra perde-se muitas batalhas, como é natural ocorrer. O que não se pode é desistir de vencê-la; esquivemos, portanto, da vaidade de querer vencer todas as batalhas e assumamos a posição íntima do bom combatente, aquele que sabe respeitar seus limites e jamais desistir de lutar.
(...)

Nunca esqueça que mais importante que a severidade da disciplina com nossas imperfeições é a alegria que devemos cultivar com nossos pequenos triunfos e nossas tenras qualidades. Alegria é fonte de motivação e bem-estar para todos os dias.

 

Como vimos, a reforma íntima demanda tempo, não mudamos de uma hora para outra, de forma que cada vitória, ainda que pequena, precisa ser celebrada, porque é mais um passo em nossa caminhada evolutiva.

Valorizemos nossas qualidades já adquiridas, concentremo-nos no que há de bom em nós e, assim, ganharemos força para continuar. 

Se não acreditarmos em nós, se não reconhecermos que, embora não seja na velocidade que queremos, estamos sim conseguindo mudar, não veremos os resultados de nossos esforços e aí sim a reforma íntima passará a ser um fardo quase insuportável de carregar. Se não vemos melhoras não obstante nossos esforços, estes logicamente perdem todo o sentido e o propósito, levando ao desânimo, ao desespero, às doenças.  

Quando, ao contrário, celebramos e nos alegramos com uma vitória, ainda que pequenina, passamos a ansiar por mais.

Além do mais, o reconhecimento das vitórias passa também pela prática do autoconhecimento, pois apenas quando conseguimos enxergá-las é que sabemos que encontramos e estamos no caminho certo para o progresso evolutivo.  Recusar-se, pois, a reconhecer os pequenos progressos é recusar-se a encontrar o caminho para a reforma íntima. De fato, quando não vemos resultados positivos para os nossos esforços, acreditamos que estamos sempre errados e, não conseguindo vislumbrar a solução, passamos a andar em círculos na busca de uma saída. 

É preciso, pois, celebrar cada pequeno progresso e recomeçar e reerguer-se com indulgência, autoamor e autoperdão a cada nova queda.

Nas palavras de Cícero Pereira, autor do prefácio do livro: "ter noções claras sobre as conquistas interiores, mesmo que pouco expressivas, é valoroso núcleo mental de motivação para a continuidade da empreitada da renovação. Por sua vez, não dar valor aos passos amealhados é permitir a expansão do sentimento de impotência e menosprezo aos esforços que já temos encetado."

Portanto, que nosso quarto postulado básico seja a valorização e a celebração de nossas qualidades e vitórias.

Dessa forma, queridos irmãos, temos quatro postulados básicos que acreditamos serem o ponto de partida para uma reforma íntima sem martírio, os quais, uma vez assimilados, nos darão forças, ânimo e fé para procedermos aos nossos processos evolutivos, superando os obstáculos e sempre nos reerguendo diante das quedas, evitando lutas, dores e sofrimentos inúteis, que só prejudicam nossa evolução.

Logicamente, existem diversas outras orientações e outras premissas para o processo de reforma íntima, a exemplo do amor ao próximo, do trabalho caridoso, da crença no melhor, enfim, longe estamos de esgotar o tema e nem temos tamanha pretensão, até porque não podemos perder de vista nosso segundo postulado, ou seja, a reforma íntima consiste em um processo gradual, portanto, paremos com essa ânsia por conhecer tudo a um só tempo!

Que Deus nos ilumine agora e sempre,
muita paz!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Reforma íntima sem martírio - aliança com o "homem velho"



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Atenção: 
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6. O Grande Aliado
Ao invés de ser contra o que fomos, precisamos aprender uma relação pacífica de aceitação sem conformismo a fim de fazer do “homem velho” um grande aliado no aperfeiçoamento.
(...)
13. Meditação da Amizade com o Homem Velho
A inimizade com o homem velho é extremamente prejudicial ao desenvolvimento dos valores divinos, porque gastamos toda energia para combater-nos e não para talhar virtudes e conquistar nossa sombra.


Devemos buscar boas atitudes, devemos buscar bons pensamentos, devemos buscar sermos melhores e não vivermos para combater nossos defeitos, o que só gera dor e angústia.

Percebam que há grande diferença entre aprender a ter boas atitudes e lutar contra os próprios defeitos. Quando lutamos contra os próprios defeitos concentramo-nos neles, mantemo-nos no padrão vibratório deles, e nos violentamos porque acabamos num ciclo vicioso do qual não conseguimos sair, nem achar a solução, porque não é nos defeitos que está a solução. Quando, ao contrário, estudamos e praticamos boas ações, naturalmente vamos aos poucos deixando de repetir as antigas falhas, mudamos nosso padrão vibratório e mudamos nosso íntimo sem luta, sem dor, sem martírio.

Em outras palavras, conhecer nossos defeitos deve apenas servir para nos orientar os estudos e às práticas das boas ações.

Para se deixar de praticar algo é preciso praticar outra coisa em seu lugar, de forma que o caminho não é nos preocuparmos com o que não devemos fazer e sim aprendermos o que deveríamos estar fazendo. 

"Não é exterminar o mal em nós, e sim fortalecer o bem que está adormecido na consciência."

Queridos irmãos, para corrigirmos nossas imperfeições é preciso conhecê-las e para conhecê-las é preciso aceitá-las. Quando não nos aceitamos é muito doloroso conhecer e confrotar a fundo nossas imperfeições, de forma que as análises que fazemos, porque impregnadas por emoções negativas, acabam muito distorcidas, tornar-se impossível uma visão clara acerca de nós mesmos. Em outras palavras, quando não nos aceitamos, não conseguimos exercer o "conhece a ti mesmo" e, sem nos conhecermos, como poderemos saber em que é preciso mudar?

Portanto, deixemos de lado de uma vez por todas esse repúdio por nós mesmos, essa luta contra o que somos e aceitemo-nos, de forma que com auxílio do nosso "homem velho", tornemo-nos cada vez mais um "homem novo".

Tenhamos, pois, como terceiro postulado básico a celebração de uma aliança com nosso "homem velho".
Continua na postagem Reforma intima sem martirio - celebração das vitórias.

Que Deus nos ilumine agora e sempre,
muita paz!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Reforma íntima sem martírio - processo gradual


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Atenção: 
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12. Ser Melhor
O conjunto dos ensaios espíritas é um roteiro completo para todos os perfis de necessidades no aperfeiçoamento da humanidade. Tomar todo esse conjunto como regras para absorção instantânea é demonstrar uma visão dogmática de crescimento, gerando aflições e temores, perfeccionismo e ansiedade, que são desnecessários no aperfeiçoamento das oportunidades.
(...)
19. Angústia da Melhora
Os conflitos criam as tensões no mundo íntimo em razão da contraposição entre esses três fatores: o que a criatura gostaria, o que ela deve e aquilo que ela consegue.

(...)
O efeito mais perceptível dessa batalha interior é o sentimento de indignidade. Porque ainda não logramos a habilidade do auto-amor, costumamos ser muito exigentes com nossas propostas de progresso moral, cultivando uma baixa tolerância com as imperfeições e os fracassos. Uma postura de inaceitação e cobranças intermináveis alimenta essa indignidade em direção ao perfeccionismo.
O resultado eminente desse quadro mental é um cansaço consigo, a desmotivação com suas atividades espiritualizantes induzindo o desejo de abandonar tudo

O progresso é algo que inevitavelmente demanda tempo, portanto, não desejemos ser perfeitos da noite para o dia, sejamos mais indulgentes com nossas limitações, para que não soframos desnecessariamente e assim retardemos nossa evolução ao invés de avançarmos.

Reforma íntima é um processo e, como tal, demanda tempo. Isso, embora óbvio, no fundo não é aceito por nós. Não aceitamos o processo, precisamos ser perfeitos antes de tudo e de todos e em tempo recorde. 

Queridos irmãos, aceitar que a evolução é um processo necessariamente gradual e que simplesmente não é possível nos angelizarmos de uma hora pra outra é adquirir maturidade espiritual. É entender que o milagre que Deus nos deu foi justamente este, que o nosso propósito é buscarmos dia após dia, seja em que plano estivermos, confrontar nossas imperfeições, estudar e melhorar. A beleza não está em ser um anjo e sim em como nos tornamos tal anjo. O mérito está justamente em como lidamos com o necessário processo gradual que nos conduz à elevação angelical. Devemos dar valor a isto! Devemos celebrar a superação de cada um na perseverança por substituir suas más tendências por boas atitudes! Devemos celebrar cada vitória e cada degrau alcançado na longa escada que nos conduzirá à perfeição!

Se assimilarmos isto, entenderemos finalmente o que é eternidade e imortalidade e aprenderemos o sentido de nossa existência espiritual, passaremos a celebrar e desfrutar cada momento de nossa caminhada e não perderemos mais energia com coisas e questionamentos sem propósito, enfim, descobriremos, finalmente, o que é a felicidade.

Meus irmãos, não penseis que já conheceis e sabeis de tudo. É preciso olhar para uma criança para começarmos a entender que por mais que quisermos e nos esforçemos não conseguiremos a imediata angelitude, simplesmente porque há coisas que mesmo que os Espíritos Puros nos tentassem ensinar ainda não conseguiríamos apreender diante de nossos pequenos conhecimentos. E quando falamos de conhecimentos, não estamos nos referindo aos conhecimentos terrenos, mas aos conhecimentos que temos em razão de nosso ainda pequeno grau de evolução.

Neste ponto, é sempre bom lembrar da questão 192 de O Livro dos Espíritos:

“Pode alguém, por um proceder impecável na vida atual, transpor todos os graus da escala do aperfeiçoamento e tornar-se Espírito Puro, sem passar por outros graus intermédios?”
“Não, pois o que o homem julga perfeito longe está da perfeição. Há qualidades que, lhes são desconhecidas e incompreensíveis. Poderá ser tão perfeito quanto o comporte a sua natureza terrena, mas isso não é a perfeição absoluta. (...)”
Assim, concluimos com Ermance que "certamente estaremos nos beneficiando amplamente por entendermos que ninguém pode fazer mais que o suportável, sendo inútil acumular sofrimentos para manter metas não alcançáveis por agora. Exigir de si mais que o possível é dar espaço para tornarmo-nos ansiosos ou desanimados." 

Aceitemos, pois, que ainda somos crianças e que, por agora, nosso propósito é a caminhada evolutiva, nosso próposito é instruirmo-nos e melhorarmo-nos para subir alguns degraus e adquirir maturidade espiritual e condições de assimilar novos conhecimentos.

Apaziguemos, então, nossos corações e deixemos de tanta exigência inútil e passemos a celebrar mais nossas vitórias, a fim de ganharmos ânimo para gastarmos nossas energias instruindo-nos com estudos e boas práticas!

Temos, pois, como segundo postulado básico a aceitação da reforma íntima como processo gradual.


Continua na postagem Reforma íntima sem martírio - aliança com o "homem velho".

Que Deus nos ilumine agora e sempre,
muita paz!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Reforma íntima sem martírio - o autoamor incondicional


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Atenção: 
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1. Dores do Martírio
A melhoria íntima autêntica ocorre pelo processo de conscientização e não pelas dores decorrentes de cobranças e conflitos interiores, que instalam “circuitos fechados” e pane na vida mental.

(...)
Amor incondicional - aprender o auto-amor é o maior desafio de quem assume o compromisso da reforma íntima, porque a tendência humana é desgostar de sua história de evolução, quando toma consciência do ponto em que se encontra ante os Estatutos Universais da Lei Divina. Sem auto-amor a reforma íntima reduz-se a “tortura íntima”. Aprender a gostar de si mesmo, independente do que fizemos no passado e do queremos ser no futuro, é estima a si próprio, um estado interior de júbilo com nosso retorno lento, porém gradativo, para a identificação plena com o Pai.
(...)
Porque ainda não logramos a habilidade do auto-amor, costumamos sser muito exigentes com nossas propostas de progresso moral, cultivando uma baixa tolerância com as imperfeições e os fracassos. Uma postura de inaceitação e cobranças intermináveis alimenta essa indignidade em direção ao perfeccionismo.
  
De fato, quem se propõe à reforma íntima, geralmente sofre quando identifica suas faltas e defeitos, mas é preciso afastar tal sentimento, porque este em nada contribui para a nossa melhoria. Ao contrário, o sofrer prolongado só gera desânimo e doenças espirituais e físicas.

A melhoria ocorrerá com os estudos e a educação que conduzirão às mudanças de atitudes e às práticas dos ensinamentos do Pai Celestial.

Precisamos tomar completa consciência de que somos imperfeitos e que está tudo bem em ser assim. Deus nos ama exatamente assim, Ele criou-nos e nos deu o livre arbítrio para que cada um de nós sejamos únicos e para que cada um de nós progrida de acordo com nossas próprias características. Aí está o milagre da vida!

Em outras palavras, temos defeitos justamente porque Deus decidiu nos proporcionar o milagre de nos dar a oportunidade de desejar ser um espírito melhor, de desejar progredir, de desejar descobrir tais defeitos e, aos poucos, corrigi-los. Caso contrário, teria Ele simplesmente nos criado perfeitos, mas assim que méritos teríamos nós?

Então, é chegada a hora de olharmos para nossos defeitos, como pontos de partida para a nossa melhoria e não como algo para sofrer e se angustiar. O problema é que, diante de nossa vaidade, não aceitamos o fato de que ainda não somos espíritos perfeitos e assim dói demais confrotarmos nossas imperfeições. Contudo, esta aceitação é imprescindível para que possamos progredir, uma vez que o perfeito, por ser perfeito, não tem mais para onde elevar-se.

Portanto, o primeiro passo é aceitarmo-nos com todas as nossas imperfeições e amarmo-nos imensamente simplesmente porque já subimos o primeiro degrau da evolução no momento em que nos propusemos a corrigir nossos defeitos e progredir na escala espiritual.

Rejeitarmo-nos em nada contribui para nossa evolução. Se não nos amamos qual o sentido de buscar progredir? Se eu não me amo, então porque quero ser uma pessoa melhor?

O problema é que as pessoas não estão conseguindo distinguir o amor aos defeitos do autoamor, de forma que estão entendendo que o deixar de se amar enquanto ainda imperfeitos é o primeiro passo para o processo de reforma íntima. Tem-se distorcido tanto o significado do autoamor, que as pessoa chegam a ter vergonha de praticá-lo. O negar-se e o rejeitar-se têm sido entendidos de  maneira totalmente equivocada como atitudes nobres a serem incentivadas.

Queridos irmãos, amarmo-nos não significa de forma alguma que gostamos dos nossos defeitos, mas nós não somos unicamente estes defeitos, então não podemos tomar uma parte pelo todo.  

O Cristo nos ensinou “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22, 35-39). Notem que Ele não disse "amarás apenas o teu próximo" ou "amarás mais o teu próximo". 

Para amar o próximo, para praticar a caridade cristã, não é necessário rejeitar-se, não se amar. Egoísmo e autoamor, já o dissemos e continuamos repetindo, não são sinônimos. Para elevarmo-nos precisamos descobrir como praticar o autoamor e o amor ao próximo a um só tempo. Precisamos nos conscientizar que Deus é bondade infinita e não quer o nosso sofrimento, que em nada contribui para o bem comum e, portanto, não pode ser associado à elevação espiritual.

Perguntemo-nos "em que minha dor e meu sofrimento está contribuindo para o meu benefício ou para o benefício do meu próximo?" e a resposta será sempre "em nada". O que contribui para o meu benefício e para o benefício do meu próximo são minhas boas atitudes e não a minha dor e meu sofrimento.

Perguntemo-nos ainda se não estamos sendo vaidosos, apegando-nos a dor e ao sofrimento para supostamente aumentar nossas provas e assim pretender uma elevação espiritual mais rápida ou ainda para mostrarmos aos outros como somos evoluídos porque praticamos caridade mesmo violentando-nos e sofrendo, abnegando-nos em benefício dos outros. Notem que não há qualquer abnegação nisso, estamos, na verdade, mais uma vez, buscando apenas o nosso próprio benefício e ainda humilhando e inferiorizando aqueles que simulamos ajudar, mostrando-os que, enquanto eles ainda carecem de ajuda, nós, além de não precisarmos, estamos dispostos a sofrer por eles.

Portanto, irmãos, paremos de uma vez por todas com esse culto a dor e ao sofrimento e nos apeguemos ao que, de fato, nos conduzirá à elevação espiritual, que é a disposição positiva de estudar e nos educarmos na prática do bem e, para isto, logicamente temos que partir de um sentimento positivo que é o amor.

Só o autoamor e a aceitação das imperfeições é que vai romper este vínculo com o negativo e conduzir-nos ao positivo. 

Só o autoamor e a autoaceitação é que vai nos fazer levantar diante das quedas. 

Só o autoamor e a autoaceitação é que vai nos fazer celebrar cada pequena vitória, o que nos dará ânimo para continuarmos nossa jornada. 

Amemo-nos, eis a proposta inicial.

O culto a dor e ao sofrimento só demonstra imaturidade espiritual, só demonstra que ainda não sabemos entender os ensinamentos do Pai Celestial, que ainda não sabemos distinguir o que é bom do que é ruim, o que é aparência do que é real, o que nos eleva daquilo que impede nossa evolução e, pior, que estamos tomando Deus por nós mesmos ao pregar que Ele, em sua magnitude, perfeição e bondade, se regozija com nossa dor e nosso sofrimento.

Portanto, paremos de valorizar a dor e o sofrimento e valorizemos o amor incondicional não apenas ao próximo, como a nós mesmos.

Temos, destarte, o primeiro postulado básico o autoamor incondicional.

Continua na postagem Reforma íntima sem martírio - processo gradual.

Que Deus nos ilumine agora e sempre,
muita paz!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Reforma íntima sem martírio - introdução


Como se pode perceber da leitura de nosso blog, a nossa proposta é mostrar que Deus quer nosso bem-estar e nossa felicidade, que essa busca pela dor e pelo sofrimento como forma de melhoria espiritual é uma interpretação distorcida do Evangelho e dos ensinamentos cristãos e que tudo isto está prejudicando uma legião de espíritos e enchendo diversos planos espirituais de flúidos energéticos pesados e negativos, chegando mesmo a criar planos infernais, como claramente nos mostra o Espírito André Luiz em seu livro Ação e Reação, pscicografado por Chico Xavier. (Sobre o assunto, vide O pensamento como forma criativa de planos infernais

Nessa perspectiva, pretendemos agora traçar algumas postulados básicos para aqueles que estão em busca de sua reforma íntima, para que esta seja feita sem dor, sem sofrimento, sem violência conosco.

Isto porque o que se vê atualmente é um grande número de pessoas dispostas a procederem a suas reformas íntimas, mas não sabem como e acabam por assimilar de maneira equivocada as orientações emanadas das Obras Básicas da Doutrina, gerando dores e sofrimentos insuportáveis, que no mais das vezes conduzem ao desespero, à perda da fé e da esperança e, fatalmente, ao desânimo, à depressão e à desistência da "luta".

Nossa proposta, então, é fazer um pequeno estudo dirigido de alguns trechos do livro Reforma íntima sem martírio, do Espírito Ermance Dufaux, pscicografado pelo médium Wanderley Soares de Oliveira.

Com efeito, Ermance Dufaux tem trabalhado incansavelmente na busca por demonstrar o equívoco dessa tão propalada tese de que só a dor e o sofrimento elevam o espírito. Ela nos brinda com diversas obras e trabalhos que nos ensinam os caminhos para uma evolução espiritual feliz.

No momento, estudaremos um pouco de Ermance Dufaux, mas, desde já, lembramos que não é só ela que está dirigindo esforços nesse sentido, diversos outros espíritos e médiuns assumiram esta causa. A ordem atual é o autoamor, é a responsabilidade sem culpa. Em mensagens anteriores, inclusive, já mencionamos ensinamos neste sentido de Divaldo Franco, do Espírito Joanna de Ângelis, de Lourival Lopes, de Nazareno Feitosa, entre outros.

Continua em Reforma íntima sem martírio - o autoamor incondicional.

Que Deus nos ilumine agora e sempre,
muita paz!
   

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará


Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto, quem pede recebe e quem procura acha e, àquele que bata à porta, abrir-se-á.
Qual o homem, dentre vós, que dá uma pedra ao filho que lhe pede pão? — Ou, se pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? — Ora, se, sendo maus como sois, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, não é lógico que, com mais forte razão, vosso Pai que está nos céus dê os bens verdadeiros aos que lhos pedirem?
(S. MATEUS, cap. VII, vv. 7 a 11.)
 
Do ponto de vista terreno, a máxima: Buscai e achareis é análoga a esta outra: Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará. É o princípio da lei do trabalho e, por conseguinte, da lei do progresso, porquanto o progresso é filho do trabalho, visto que este põe em ação as forças da inteligência.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXV, itens 1 e 2.)



sexta-feira, 3 de junho de 2011

Oração da Fé

Senhor Deus, criador do céu e da terra!
Poderoso é o Vosso nome, grande é a Vossa misericórdia!
Em nome de vosso filho, Jesus Cristo, recorro a vós, neste momento para pedir bençãos para minha vida. Que vossa divina luz incida sobre mim, com vossas mãos retirai todo o mal, todos os problemas e todos os perigos que estejam ao meu redor. Que as forças negativas que me abatem e me entristecem, se desfaçam ao sopro de vossa benção. O vosso poder destrua todas as barreiras que impedem o meu progresso. E do céu vossas virtudes penetrem no meu ser, dando paz, saúde e prosperidade.
Que meus passos sejam dirigidos por vós para que eu não tropece na caminhada da vida. Meu viver, meu lar e meu trabalho sejam por vós abençoados. Entrego-me em vossas mãos poderosas, na certeza de que tudo vou alcançar. Agradeço em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
Assim seja.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O pensamento como fonte criativa de planos infernais

Queridos irmãos, como é sabido, uma de nossas propostas com a realização deste blog é tentar chamar a atenção para o poder criativo dos pensamentos e, portanto, para a necessidade de buscarmos mantê-los sempre elevados e positivos.

Já o dissemos aqui que o pensamento positivo tem muito mais força que qualquer pensamento negativo, entretanto, isto não é motivo para descurarmos e nos permitirmos pensamentos negativos recorrentes.

Com efeito, André Luiz, na obra Ação e Reação, psicografada pelo médium Chico Xavier, mostra claramente como a nossa invigilância e a união de pensamentos negativos têm criado planos infernais e acorrentado legiões de espíritos em prisões sem grades:

- É um clichê mental, criado e nutrido por ela mesma. As idéias macabras da magia aviltante, quais sejam as da bruxaria e do demonismo que as igrejas denominadas cristãs propagam, a pretexto de combatê-los, mantendo crendices e superstições, ao preço de conjurações e exorcismos, geram imagens como esta, a se difundirem nos cérebros fracos e desprevenidos, estabelecendo epidemias de pavor alucinatório. As Inteligências desencarnadas, entregues à perversão, valem-se desses quadros mal contornados que a literatura feiticista ou a pregação invigilante distribuem na Terra, a mancheias, e imprimem-lhes temporária vitalidade, assim como um artista do lápis se aproveita dos debuxos de uma criança, tomando-os por base dos desenhos seguros com que passa a impressionar o ânimo infantil.

- Em verdade, estamos ainda longe de conhecer todo o poder criador e aglutinante encerrado no pensamento puro e simples, e, em razão disso, tudo devemos fazer por libertar os entes humanos de todas as expressões perturbadoras da vida íntima. Tudo o que nos escravize à ignorância e à miséria, à preguiça e ao egoísmo, à crueldade e ao crime é fortalecimento da treva contra a luz e do inferno contra o Céu.

- Reporto-me ao assunto para lembrar que na radiofonia e na televisão os elétrons que carreiam as modulações da palavra e os elementos da imagem se deslocam no espaço com velocidade igual à da luz, ou seja, a trezentos mil quilômetros por segundo. Ora, num só local podem funcionar um posto de emissão e outro de recepção, compreendendo-se que, num segundo, as palavras e as imagens podem ser irradiadas e captadas, simultaneamente, depois de atravessarem imensos domínios do espaço, em fração infinitesimal de tempo. Imaginemos agora o pensamento, força viva e atuante, cuja velocidade supera a da luz. Emitido por nós, volta inevitavelmente a nós mesmos, compelindo-nos a viver, de maneira espontânea, em sua onda de formas criadoras, que naturalmente se nos fixam no espírito quando alimentadas pelo combustível de nosso desejo ou de nossa atenção. Daí, a necessidade imperiosa de nos situarmos nos ideais mais nobres e nos propósitos mais puros da vida, porque energias atraem energias da mesma natureza, e, quando estacionários na viciação ou na sombra, as forças mentais que exteriorizamos retornam ao nosso espírito, reanimadas e intensificadas pelos elementos que com elas se harmonizam, engrossando, dessa forma, as grades da prisão em que nos detemos irrefletidamente, convertendo-se-nos a alma num mundo fechado, em que as vozes e os quadros de nossos próprios pensamentos, acrescidos pelas sugestões daqueles que se ajustam ao nosso modo de ser, nos impõem reiteradas alucinações, anulando-nos, de modo temporário, os sentidos sutis.

Em vista disto, reforça André Luiz, ser premente a necessidade de vigiar constantemente nossos pensamentos para criarmos luz e Céu.

Assim, como fonte de vibrações positivas e elevadas, propomos hoje que você tire alguns minutos para contemplar o belo. Pode ser a imagem de uma criança, pode ser uma paisagem da natureza, pode ser um detalhe na face de uma pessoa querida, enfim, contemple o belo, porque nele você perceberá a presença do Pai Celestial e verá como isto vai lhe nutrir de boas energias vitais.



Que Deus nos ilumine agora e sempre,
Muita paz!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Algemas no lar


Ante o ideal inflamante em teu íntimo, atraindo-te para a devoção e o auxílio nas frentes de solidariedade e orientação, ocorre-te um lance singular impelindo-te ao desânimo e à revolta.

São as algemas da família que ainda não partilha contigo as sendas nas trilhas de espiritualização.

Parece-te, em algumas ocasiões, que embora te situes no campo de serviço, é como se fios longos mantivessem-te no cativeiro da retaguarda.

Tenha calma e faça o que puderes, sabendo que a leira do lar é a semeadura de ontem retribuindo-te os frutos plantados por tuas próprias mãos.

Jamais abandone o posto do dever nos roteiros sagrados da conduta reta perante tua própria consciência.

Tenha lucidez, ore, imponha-te com o exemplo da fraternidade e concede ao tempo a chance para ajustar tuas lutas.

Acima de tudo, exemplifica tua mudança nas lições de auto burilamento, e, pouco a pouco, alcançarás estágios mais compensadores ante os teus laços consangüíneos.

Lembra-te que as algemas da parentela são limites de segurança em favor de teu equilíbrio.

Paulatinamente, encontrarás as chaves da conscientização que conduzir-te-ão aos deveres existenciais sem a imposição das provas exteriores, libertando-te das imposições íntimas que, em verdade, são as únicas raízes de nossa infelicidade pessoal.

Ermance Dufaux
Mensagem psicografada pelo médium Wanderley Soares de Oliveira, em 19 de março de 2008, na SED – Sociedade Espírita Ermance Dufaux, em Belo Horizonte, Minas Gerais.



terça-feira, 31 de maio de 2011

O papel do amor


  
Quando começamos a apreciar a beleza, admirar detalhes e prestar atenção nas coisas, nas pessoas, passaremos a contemplar o princípio da emoção de amor.

O papel do amor está mal compreendido. Devemos sentir amor por tudo. O amor não é uma coisa que devemos fazer para ser bons ou tornar o mundo um lugar melhor, por alguma abstrata responsabilidade moral, ou porque devemos desistir de nosso hedonismo.

Quando chegarmos a um nível em que sentirmos as energias de amor vindo das outras pessoas, poderemos mandar a energia de volta, agora agregada com o nosso amor, é só desejar.


E ninguém se sentirá mais fraco por isso, porque estaremos recebendo mais energia de uma fonte inesgotável, que é o cosmos.

Se ligar na energia cósmica provoca emoção, depois euforia e depois amor. Encontrar bastante energia para conservar esse estado de amor sem dúvida faz bem ao mundo, porém mais diretamente a nós. Lembre-se de parar quantas vezes for preciso para se religar com a energia cósmica. Permaneça cheio, permaneça em estado de amor.

A maior caridade que podemos fazer para o próximo é DOAR AMOR.